Coletivo Nacional de Diversidade discute agenda para o 2º semestre de 2025

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Grupo também conversou sobre avanços na CCT e subsídios que serão debatidos pelo Comando Nacional para serem entregues à Fenaban na mesa “Negociação Nacional Bancária sobre Diversidade, Inclusão e Pertencimento

O Coletivo Nacional de Diversidade (antigo CGROS) reuniu-se nesta terça (27) para elaborar a agenda de trabalho para o 2º semestre de 2025 e propostas que subsidiarão as negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que irão se reunir na próxima sexta (30) para a mesa “Negociação Nacional Bancária sobre Diversidade, Inclusão e Pertencimento”.

Neste encontro, os membros do Coletivo Nacional da Diversidade destacaram a urgência em transformar os compromissos formais em ações concretas nos bancos, como cobrar dados e mecanismos efetivos de fiscalização das cláusulas de diversidade já conquistadas, avançar na contratação e ascensão de grupos sub-representações (negros, pessoas com deficiência/PCDs, mulheres e pessoas LGBTQIA+) e aceleração dos preparativos para o 4º Censo da Diversidade (2026), “uma conquista de última acordo coletivo e ferramenta importante para embasar nossas discussões com o banco, medir avanços, identificar retrocessos”, enfatiza a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Elaine Cutis.

“Não basta ter cláusulas no acordo. Queremos ver números que comprovem a redução das desigualdades. Tivemos avanços importantes nesses temas, mas ainda há muito a fazer para que, de fato, tenhamos um espaço de trabalho mais inclusivo e livre de preconceitos”, ressalta a dirigente.

Elaine Cutis informou também aos dirigentes de sindicatos e federações presentes, de várias partes do país, sobre uma Campanha Nacional da Diversidade, ainda em desenvolvimento. “Este é o momento de construir e colocar na rua esse trabalho, para combater os retrocessos que sofremos, em anos anteriores, com o fortalecimento dos preconceitos e várias formas de violência contra a população minorizada (mulheres, negros, LGBTs e PCDs)”.

Incentivo para categoria participar das conferências

Outro debate aprofundado no encontro do Coletivo Nacional da Diversidade foi que a categoria participe das conferências nacionais. “São espaços estratégicos, onde a sociedade civil organizada, como nós, do movimento sindical bancário, temos a oportunidade de ajudar na construção de debates e do que virão a ser as políticas de fato”, observa Elaine Cutis.

Clique aqui para ar as agendas das conferências deste ano, disponibilizada no site Brasil Participativo, do governo federal.

Entre as conferências que seguem ativas está a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (CNPM). Várias etapas são realizadas, para garantir a participação popular, começando pelas conferências livres, que poderão ser organizadas por qualquer tipo de coletivo e por onde devem ser eleitos delegados que irão representar as propostas construídas nas etapas seguintes.

No caso da CNPM, a etapa de realização das conferências livres irá até o dia 15 de agosto e a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes, está organizando a realização de uma na sede da entidade, ainda com data a ser definida.

“Nós temos outras séries de conferências fundamentais e relacionadas às políticas de diversidade que defendemos: de igualdade racial, da pessoa idosa, das cidades, segurança alimentar e da juventude. É importante que todos nós, em cada região, nos apropriemos desses espaços tão importantes”, conclui Elaine Cutis.

Próximos encontros do coletivo

Datas ainda não foram definidas, mas os dirigentes presentes compactuaram a necessidade de realizar encontros periódicos. A secretária Elaine Cutis se comprometeu a enviar um comunicado, o mais breve possível, com a data para uma nova reunião.

Fonte: Contraf-CUT

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